sexta-feira, 14 de julho de 2017

IV. Morte por Água

Phlebas o Fenício, morto faz uma quinzena,
Esqueceu o grito das gaivotas, e as ondas do mar profundo
E o lucro e o prejuízo.
                                   Uma corrente sob o mar
Apanhou-lhe os ossos em murmúrios. Enquanto ele subia e descia
Passou os estágios do seu amadurecimento e juventude
Entrando no remoinho.
                                     Gentio ou Judeu
Ó tu que rodas o leme e olhas o barlavento,
Considera Phlebas, que foi um dia tão formoso e alto quanto tu.

[Tradução liberal da 4ª parte do poema "The Waste Land" (link do pdf) de T. S. Eliot. Tentei manter o vocabulário mais perto do original, mais perto do estilo formal e linguagem, digamos, parabólica. É uma boa leitura, recomenda-se].

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