quinta-feira, 4 de maio de 2017

Uma aventura com Krill

Já vai um bocado tarde, mas finalmente vou publicar a história de Krill que tinha prometido. Afinal não vou fazer o poema, prefiro descrever por prosa o heroísmo de Krill, testemunhado não só por mim, mas também por Abraão.

Encontrámo-nos no mesmo sítio de sempre, para o ritual de sexta. Um mini concerto, de alguém a lançar-se no mundo da música; um desconhecido (neste nosso caso, desconhecida). Estivemos atentos ao concerto; eu a tentar ouvir a guitarra e a desejar que o som estivesse mais sobressaído em relação aos outros instrumentos, especialmente a bateria (devia ser da posição onde estava, mas o som da bateria esteve sempre demasiado presente durante o espetáculo); os pequenos solos não se percebiam nitidamente, mas isso agora não interessa. Krill revelou-se interessado nas letras, música e no espetáculo em geral, isto é, mais interessado do que o costume. Quando acabou a última canção ficámos por ali a trocar impressões enquanto a vocalista e o resto da banda falavam com fãs (ou amigos, ou família, ou o que quer que fossem) e Krill, notámos nós, agia de forma algo estranha; não parecia querer tirar os olhos de cima da vocalista. Ora, um comportamento como este não pôde ficar despercebido, e rapidamente percebemos que Krill queria talvez falar com a rapariga. Depois de umas quantas palavras de encorajamento da nossa parte lá fomos com ele falar com a vocalista; uma rapariga da nossa idade, muito descontraída. E o nosso herói, cheio de confiança e ânimo, trocou algumas palavras com ela; Eu ofereci-me para tirar uma foto aos dois, à líder da banda e ao seu novo fã. É de reparar que ela era muito atraente e interessante, o que só tornava a coisa mais intimidante para o nosso herói, mas sem nunca o afastar da sua demanda. Com a sensação de missão cumprida lá vimos a banda a ir embora, talvez para uma afterparty. Krill ainda ficou na dúvida se levava o disco, mas acabou por não levar, apesar de ter achado sem dúvida muito interessante o estilo musical. Sim, Krill é alguém muito seletivo no que toca a compras de obras musicais; é preciso mais do que uma cara bonita e músicas interessantes para este nosso amigo se comprometer de tal forma para com uma banda. Mas pronto, fica aqui para a posteridade o feito de Krill. Até uma próxima.

1 comentário:

  1. Mas queria apenas dizer que acho que o Krill nunca pensou em comprar o CD pois podia ouvir tudo à borla na Internet (coisa que de facto fez).

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